Editorial - Em atividade constante
Um ano e meio após o acidente de Fukushima, a indústria nuclear mantém o nível de atividade anterior a março de 2011. Estão em construção, atualmente, 62 novos reatores – 26 na China - e foram anunciados projetos de novas usinas, numa demonstração de que a energia nuclear continuará sendo a opção dos países que querem garantir o fornecimento de energia e reduzir suas emissões de CO2.
Finlândia tomou a dianteira na retomada de novas centrais nucleares após Fukushima, ao anunciar, em julho do ano passado, o projeto de um novo reator, com início de construção previsto para 2015. Também na Europa, a Holanda anunciou a construção de sua segunda usina nuclear. Já a Rússia, além das 10 em construção, anunciou a construção de mais duas novas usinas. A Polônia anunciou o inicio de seu programa nuclear. A Inglaterra tem um programa de renovação do seu parque nuclear, que prevê um investimento de 60 bilhões de libras até 2030.
O Canadá anunciou ter licenciado a construção de uma nova usina, junto à central nuclear de Darlington, em Ontário. Já os Estados Unidos licenciaram duas novas usinas, as primeiras em 30 anos. É importante notar que, mesmo sem construir nenhuma nova usina, os EUA acrescentaram, nos últimos anos, o equivalente a 30 reatores de grande porte ao seu parque gerador, apenas e a ampliação da vida útil de diversas unidades.